“No Jangurussu os herdeiros da fome demarcam os limites obtusos do ócio
Sócios da esperança e da miséria os catadores de lixo do Jangurussu alimentam a servidão
Soterrados pelos exploradores encerram suas dores no pântano dos objetos desbravados
Despossuídos e espoliados sonham com o verde da vida e ruminam o sobejo da usura.”
Dimas Macedo, Jangurussu, Lavoura Úmida, 1990