O encontro em torno da música, do baile, do esporte, do lazer, promovido pela empresa, pelo sindicato ou simplesmente por colegas.
É nessa convivência que se produz a cultura do mundo do trabalho.
É ela que dá aos trabalhadores e trabalhadoras uma linguagem própria na qual formulam sua visão do mundo e expressam seus interesses.
Quando rivalidades e diferenças opõem uns aos outros, é essa experiência comum que garante os valores e princípios sobre os quais sua identidade de classe se constrói e se reconstrói.
E é essa identidade que faz a sociedade reconhecê-los como sujeito coletivo quando circulam cotidianamente pelo mundo público ou quando o inundam de criatividade com suas lutas e mobilizações.